Um livro para o natal

O natal aproxima-se e esta festa milenar começou por celebrar um menino que tinha um imenso espaço dentro de si, muito silêncio do bom, para regar o amor. Mas o natal dos nossos dias está cheio de ruído, sensorial, emocional, social, económico. Andamos todos apertados e assim não é fácil ouvirmo-nos e regressarmos ao tempo em que os valores internos não tinham sido engolidos pelos externos.

O menino silêncio não é um livro com reis magos nem estábulos, passa-se numa aldeia do deserto onde os habitantes temem não conseguir sobreviver a uma grande seca. Um dia são visitados por um menino que não fala, só olha, e que vai inspirar o ancião da aldeia a aprender uma silenciosa técnica de meditação imaginativa que o vai ajudar a salvar o seu povo. Mas antes tem de aprender a sintonizar o seu interior para ligar a natureza humana à natureza ambiente.

No mundo tão prático, ruidoso e agitado em que vivemos, perdeu-se a capacidade de encontrar o silêncio interior, uma experiência que nos abre o espaço, a partir de dentro. O silêncio interior é um airbag que nos dá alguma distância de segurança e evita que mergulhemos de forma automática na reactividade aos estímulos externos. Esse é também o espaço da clareza para a imaginação poder funcionar a nosso favor. O sonho é a capacidade de começar a ver o futuro que desejamos realizar, é o primeiro passo para começar a construir um mundo harmonioso e sustentável.

Em termos humanos e educativos, interessa-me o que se passa no invisível, no espaço interior  que nos habita. A imaginação é uma faculdade que nos permite conceber e valorizar o mundo a partir da beleza interior. Comecei a escrever livros porque o objecto é um suporte que facilita a circulação das sensibilidades invisíveis – acesas pela leitura performativa. Esse espaço de interacção concreta entre os seres, em cada momento presente, é o meu real foco.

“O menino silêncio” não é só um livro, é também um conto-oficina, uma acção de leitura performativa que criei para amplificar essa experiência. A leitura é intercalada com paragens em pontos vitais para interagir com os participantes. A imaginação sensível é a técnica central nesta prática que apela tanto à interioridade individual como à partilha em grupo.

Quando a historia é contada, a estética (aesthesis- sentir o mundo) e a filosofia (pensar o mundo) relacionam-se numa dinâmica que favorece descobertas pessoais e  interpessoais, com uma natural dimensão pedagógica. 

O conto-oficina adapta-se a festas de anos, a escolas, empresas, etc.:
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